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PEDIDO PARA NOEL

  • Foto do escritor: paulochedid
    paulochedid
  • 26 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 18 de dez. de 2018




Caro Noel,


Lembra? Do ano passado.

Sou eu de novo.

A culpa é sua. Sua prontidão, atenção inesperada, surpreenderam.  Complicado. Até o gênio da lâmpada teria recusado. Difícil.

Sinceramente? Duvidei. Mas, valeu! Você foi grande. Fidelizei.

Para o ano tem mais.


Inédito. Improvável: vacinacão contra a ignorância, a estupidez, a intolerância.

Todos andam cheios de razão. E é contagioso.  Não precisa nem do mosquito.

Essa gente têm muito para dizer e nada para ouvir. Olha sem enxergar e  nada vê. Uma cegueira geral.


Pensar? Refletir? Isso é ameaça, ofensa, agressão. A moda é assédio moral.


Experimente apartar. “Tire a mão daí!” “Sai!”, “Não toque!” Radicalizou.

Há inimigos mais cordiais.


Diálogo? Dois monólogos não fazem um diálogo.


Caro Noel, nem torcida uniformizada. Militância patrocinada. Nem fanatismo religioso. Uns contra os outros. Nós e eles. É pior. Muito pior.


Piada? Ironia? Gozação à brasileira? Ninguém quer entender. Vale a letra e explica briga.

A verdade? Extinguiu-se. Morreu. Ninguém chorou.


Sabe aquela história da ação e reação? A cada ação corresponde... Está sobrando pretexto. Se não houver, inventa-se. Chama “fake”, já chamou “fita”, contrário de “fato”.

Noel, o Brasil conta com você. Se não der, paciência. Faz um samba.


Paulo Chedid

26 de novembro de 2018

 
 
 

1 Comment


thaizvescovi
Dec 18, 2018

Maravilhoso 👏🏻👏🏻👏🏻

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