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NEM TUDO QUE RELUZ É OURO, MAS ONDE TEM FUMAÇA TEM FOGO!! Ou Coisa parecida…

  • Foto do escritor: paulochedid
    paulochedid
  • 26 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura



Certa vez quando a fumaça do cigarro virou contra, o fumante tropeçou no vício, ardeu na vista e queimou a boca.


Tempo em que o fumante malcheiroso era considerado um imbecil suicida que assassinava impiedosa e impunemente sua vizinhança e os incautos.


Agora, o crime da moda é espionar o desejo de consumo do mercado, o íntimo das pessoas, suas necessidades, tendências, preferências, medos, sonhos, dificuldades e habilidades que o Facebook, o WhatsApp e o Google, insistem em divulgar.


Finado Daniel, palestrante de raro talento, provocava a audiência propondo: “Imagine que você vai fazer o filme nu e cru da sua vida. Você será autor, produtor, roteirista, diretor e principal personagem.

Sem censura! Luz total!


Vale o que fez ou não fez; o que queria e gostaria de ter feito; o que se arrepende; o que deu certo ou o que não deu em nada. Tudo.


Sem receio de ser punido, pois punição já não há.


Agora diga lá: Quem você convidaria para sua “Avant Première”?

Sua família? Amigos de infância? Velhos parceiros?


Motivo de orgulho, exemplo, modelo de vida no tribunal da ética?


O que está valendo é o pretexto, a desculpa que chamam de justificativa ou razão para invadir a cozinha da tecnologia digital.


Nas estratégias do convencimento há o que você pinta de ouro e deseja que todos saibam e há suas apostas na ignorância, o deixa quieto, e não se fala mais nisso.


Mas, de ouro é a arte da dispersão. Qualquer aprendiz de feiticeiro, mágico involuntário, provoca atenção para o que não interessa, enquanto se aproveita da distração para fazer o que ninguém tem que saber.


Isso é ilusionismo.


A mentira é ilusionismo.


Na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, naqueles 70 anos de fracassos e violência, havia dois grandes jornais: Pravda (Verdade) e Izvestia (Notícia). E o povo dizia, baixinho para que ninguém ouvisse, que o Pravda não tinha Izvestia e o Izvestia não tinha Pravda.


Querem nos vender o terrível apocalipse, ameaça grave do fim da democracia, extraordinária conspiração da inteligência artificial, que nos vigia, influencia e controla.


Dizem que somos consumidores compulsivos e irresponsáveis, com boa dose de retardo mental à disposição de mentiras digitais.


A verdade mete medo.

Mesmo que seja um privilégio da modernidade, enquanto os noticiários tradicionais se recusem a divulgar.


A crença de que a mentira insistentemente repetida torna-se verdade é receita vencida, caducou.


Nem mesmo os mercenários da militância, famintos pelas gordas tetas do Estado, aproveitadores do aparelhamento funcional, interesseiros e oportunistas de maneira geral conseguem crer na pureza da fortuna rápida, efeito sem causa e sem vergonha.


Dizia-se que: “o uso do caximbo deixa a boca torta.” Não se diz mais.


Mas o uso doentio do microfone deixa a boca suja. Quando a vida é um palanque de onde não se sai o banheiro tem que estar por perto.


Que venham as verdades inéditas, nuas e cruas das intenções, do íntimo e do comportamento desses que pretendem o poder para “bem servir e representar o povo de sua terra!”


A ideia é simples: que as qualidades dos produtos em oferta no Horário Político Eleitoral “Gratuito” ($R5.000.000.000,00 tirados do seu bolso) sejam sinceras, puras, cristalinas e verdadeiras.


O que é que os partidos políticos fazem, fizeram ou farão de tão importante e significativo, que justifique legislarem em causa própria a mordida nos cofres da República, em nome da Democracia?


Se naquele candidato você confia.

VOTE NELE !


Em contrapartida, preste atenção, no que rola por aí nas redes sociais, na tecnologia, as investigações, denúncias, processos, condenações e prisões, mesmo que o criminoso condenado se finja de vivo.


Desse filme você pode ser produtor, roteirista, diretor e protagonista, se quiser.


Além de promotor da “Avant Première !”


Responda agora, quem você convidaria para esse lançamento, a primeira exibição, este sucesso de bilheteria, EM BREVE NAS NOSSAS TELAS, dos celulares às gigantes dos cinemas, se ainda houver ???


Paulo Chedid


22 de novembro de 2019

 
 
 

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